26 de junho de 2009

Contusões

Essa semana estou de molho em casa devido à uma torção no tornozelo direito, que aconteceu na última quarta-feira durante um treino na praça do Boaçava. Pois é: isso não é muito legal não. E pensar que uma semana atrás eu tinha falado que fazia tempo que eu não ia parar no hospital.

Deus castiga, e rápido!

Mas eu já estou acostumado com o fato de estar engessado e/ou de molho em casa. Já fui engessado quatro vezes, ou melhor, duas vezes engessado e duas vezes usei tala; inclusive agora.

A primeira grande história foi no dia 1 de julho de 1998, quando eu tive o dom de fraturar o meu cotovelo esquerdo numa brincadeira fútil no quintal da casa do meu avô. Pra você ter idéia eu ficava pulando de um galho pro outro de uma laranjeira na qual eu tinha acabado de aprender a subir. Até que uma certa hora eu pulei, e, não encontrei o galho e fui parar no chão. O fato é que todo mundo ficou desesperado porque eu fui o primeiro da minha geração da minha família a quebrar alguma coisa. Mas tudo bem: três meses e uma cirurgia depois eu retirei a tala e segui minha vida normalmente, mas com o cotovelo torto, tanto que quase tive que refazer a cirurgia (é impossível pedir para que um muleque dos diabos de seis anos fique parado por trê meses, por isso o cotovelo torto).

A segunda vez foi no dia 20 de outubro de 2005, já na Alemanha. Estavamos eu e minha mãe indo para o banco de bicicleta falando sobre machucados, já que eu tinha machucado o meu joelho durante um campeonato de futebol pela manhã. Estavamos comentando que meu pai já tinha quebrado os dois braços quando era pequeno e que meu avô já havia sido atropelado. Acho que algo queria com que eu igualasse os dois. Quando fomos atravessar uma rua (bicicletas têm preferência na Alemanha) uma senhora de seus 70 anos não nos viu e bateu com o carrona minha bicicleta. O mais triste é saber que a mulher estava muito devagar e que eu quebrei o braço na verdade porque eu caí pra frente e pus o braço pra me proteger e acabei fraturando o antebraço direito, tendo que ficar um mês com o braço engessado. E dessa vez meu braço não ficou torto. O triste foi passar meu aniversário (23/10) com o braço engessado.

Não consigo me lembrar o dia exato da minha terceira história, mas sei que foi no terceiro bimestre de 2007, numa terça-feira. Lá estava eu, feliz da vida jogando Handebol na aula de Educação Física quando vou lançar a bola e meu colega me empurra enquanto eu ainda estou no ar. Daí eu caio sobre aquele mesmo cotovelo esquerdo e sofro uma luxação, e, mais uma vez, tenho que engessar o braço. Mas esse foi tranquilo: só uma semana de gesso e mais um tempinho pro cotovelo voltar ao normal.

O último acontecido ocorreu por causa de um buraco que fez com que o meu pé virasse 90° e voltasse estalando osso com osso (não foi um barulho muito legal). Agora eu vou ficar até a próxima quarta-feira aqui, parado, e sem poder jogar o jogo contra o Spartans no domingo e o jogo de ex-alunos contra funcionários na segunda no meu colégio. Mas tudo bem, eu supero isso. Pelo menos agora posso dizer que já machuquei o pé e não só os braços.

E essas são só as fraturas e luxações. Eu tenho muito mais histórias pra contar, mas agora não é a hora.

Ouçam o titio Mauricio: Se machuquem, vão pro hospital e tudo mais, mas não deixem de fazer o que vocês gostam!

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